Wednesday, November 16, 2005
Pensamento do dia (para quem pensava que o PN andava desaparecido)
Qual químico?
Qual farmacêutico?
...eu teria virado era pastor!!!!...
Friday, March 25, 2005
Hipo… mas não o Potamo
Existe um ser chamado Hipo
Tem duas narinas enormes
Mas até é porreiro o tipo…
O seu sobrenome é Potamo
Mas este já toda a gente o conhecia.
No meu Reino, existe outro Hipo
Mas o sobrenome é Crisia
Este ser já não é tão conhecido
Porque muitos não o querem conhecer
Porquê??!! Ficou alguém surpreendido?
Então o melhor é começar a descrever
As qualidades deste tipo
São, ao mesmo tempo, defeitos
Ajuda a viver em sociedade
Mas muitos valores são desfeitos
Tem facilidade em manter o emprego
Pois nunca contraria o patrão
Gosta de preservar o sossego
E não compromete qualquer relação
O Hipo tem destas coisas…
Gosta de paz e tranquilidade
Mas esquece-se de que nada é natural
Banaliza o Amor e a Amizade
O Hipo Crisia já morou em casa
De todos os que me querem prejudicar
Só que agora alguns meus amigos
Abriram a porta e deixaram-no entrar
Para eles é conveniente recebê-lo
Com pouca ou nenhuma importância
O pior é que ele nunca vem sozinho
Vem com a Arro, sobrenome Gância.
A Amizade está doente e triste
Mas a solução não parece ser curar
Convida-se então o Hipo e a Gância,
Que é a forma mais fácil de compensar
É sem dúvida um ser complicado
E muitos não o chegam a conhecer
Mas nesta vida, eu próprio faço questão
Pois com ele tenho muito a aprender.
Tuesday, March 22, 2005
Ode aos enconados
Sinto-me estranho quando não posso ver a luz do dia,
e os outros querem fechar os olhos!
Sinto-me estranho quando choram por não ter o Sol,
e eu nem sequer tenho o Céu!
Sinto-me estranho quando reclamam da sua saia ser curta,
e eu nem sequer tenho o tecido!
A todos os enconados:
FODAM-SE VOCÊS TODOS
que a mim já não me fodem mais...
Tuesday, April 06, 2004
A JANELA DO MEU QUARTO
Vejo o pouco que vivo, da minha janela,
E muito menos o que já vivi...
Se calhar foi fraca a piela
Ou escasso aquilo que já parti!
Pode também ser cansaço
Ou mera e óbvia desocupação.
Mas todo este vento que passa,
Arrefece-me o orgulho e a motivação!
Sempre o mesmo cenário:
Shopping, bancos e o Bazar.
Gente a subir e a descer as escadas,
E pelo meio, casais a encabrar...
Mas se mirasse uma poia,
Iria causar o mesmo esplendor!
Pois aquilo em que me foco
não está lá fora, mas aqui no interior!
Olhando melhor pela minha janela,
Não vejo mais que as lojas e o encabranço.
Vejo apenas o reflexo no vidro
De alguém desorientado, e não me canso!
Vejo o que viverei, da minha janela,
Se continuar a olhar para ela!
Não fecharei cortinados nem esteira,
Vou é levantar-me da cadeira!